Wednesday, August 24, 2011

une étape simple et modeste par étape.

"o esboço a lápis."
"depois uma aquarela, e resolvi aproveitar o amassado para dar a impressão da suposta imersão no sonho da garota, pelo menos pra min funcionou."
"aqui a versão finalizada, me agradou ate onde me lembro, usei neste trabalho aquarela, guache(só o branco.), papel fabriano 200 de gramatura, lápis B, HB, e o bom e velho photoshop cs5."



Thursday, August 18, 2011

Doses cavalares de café. estou até meio tremulo e a concepção de um livro.

Aonde as baleias imaginárias vão pra dormir? Boa pergunta, neste livro o digníssimo Ricardo Berenzy, jornalista por obrigação e escritor de contos (este é seu primeiro) por paixão, ira responder em uma trama digna dos delírios lúcidos de Lewis Carrol, Guilhermo Del Toro, dentre outros grandes monstros.

A estória é basicamente sobre os delírios oníricos de uma garota de quatorze anos que ao perceber que seus sonhos de infância estão morrendo resolve emergir por inteira e pelo tempo que for necessário em seu subconsciente. E a representação de cada sonho, delírio, alucinação, chamem do que quiser, são as baleias e essas mesmas estão desaparecendo restando assim uma única que ira auxiliá-la na busca do vale por sobre as nuvens que é o lugar aonde estas baleias

vão para dormir presas em ovos gigantes, falantes e com raízes.

Eu confesso que virei fã do trabalho de meu amigo, a obra ira se estender por seis volumes, o trato inicial era, eu iria ilustrar apenas uns três livros, mas nas ultimas negociações por email o grandessíssimo Ricardo B, pretende-me por pra ilustrar a serie inteira, será uma honra.

Eis aqui apenas o processo de confecção da primeira capa, o design vai ficar por conta do Ricardo B. eu queria fazer, mas como ele disse que ia tomar muito do meu tempo, o mesmo achou melhor ele mesmo fazer. O design que está nesta capa não é o definitivo por isso pode estar meio tosco, mas não dêem atenção a ele, quando eu pegar o definitivo e tiver tempo de posta-lo aqui, o farei.


aqui segue o processo de criação da capa. depois eu posto algumas paginas.

este é o primeiro sketch que foi rejeitado, pois a cena ficava muito parada e etc, mas confesso que gostava mais desse.”


“aqui já o segundo mai próximo da versão final, já com o teste de design e talz.”


“eu tive de mudar a posição da baleia, ela vindo de frente me incomodava muito, então fiz este estudo pra ver como ela ficava nesta posição coisa que me agradou muito.”


“aqui a versão final da ilustração pra capa, eu adoro essas cores frias e essa luminosidade da sombra refratando a luz solar, cria uma coisa tão onírica me agrada muito, ah, eu tive de mudar a casa antes ela parecia um barracão de invasão, mas discutindo esta questão com o Ricardo b, decidimos mudá-la e dar um aspecto mais de casarão antigo pra ela, eu gostei.”


Saturday, August 13, 2011

les performances de la nostalgie



Certo tempo, pra ser mais exato em 2006. A minha pessoa ainda aspirante a aspirante de desenhista, criara um mundo próprio sem nexo, lógica ou o que quer que ligue a fantasia à realidade (mesmo isso não sendo necessário, mas como a maioria das obras são apenas abstrações ou mesmo retratos feios ou embelezados do cotidiano dos autores, eu em minha vil loucura queria quebrar isso, só não sei o motivo do intento). Baseado na obra do grandessíssimo Lewis carrol, criei o que seria uma versão feia e grotesca das idas e vindas de Alice no país das (alucinações lisérgiadas) das maravilhas, não me preocupava nem com as obrigações da escola, bons tempos, passava horas, dias e noites, a imaginar como seria adentrar naquele mundo grotesco e assustador que me impressionava a cada sonho novo a cada ligação que encontrara ao meu redor, absorvia manchas de esgoto escorrendo no asfalto, sombras em paredes de cimento, manchas em velhas portas de madeiras e o escambal, tudo acabava virando inspiração pra obra.

Só que com o tempo eu fui enjoando, pois a “obra” estava ficando megalomaníaca e esquizofrênica demais, estava me absorvendo demais, não fazia mais nada a não ser desenhar personagens, cenas e situações relacionadas à dita obra, até então intitulada de “A Canção dos Deuses Mortos”, como não suportava mais desenhá-la decidi abandoná-la, guardando-a por cerca de quatro ou cinco anos e possuindo por alto uns 250 desenhos em uma caixa lacrada com fita crepe em baixo da minha CPU. Até certo dia me dar uma louca vontade de olhar uns trabalhos antigos e vejo aquele tesouro intocado de idéias bizarras, pensei poxa blog novo preciso de conteúdo, “As encenações de uma leve nostalgia”, assim nasceu essa idéia grotesca, no entanto espero que gostem a cada duas semanas eu irei firmar o compromisso comigo mesmo de postar uma releitura daqueles tempos maravilhosos de desenho sem pretensões megalomaníacas.

E esta imagem ilustra a releitura do “missionário putrefato”, era minha versão das cartas soldados de Lewis Carrol.

Zakuro A.

13:00 pm

10-08-2011

Tuesday, August 9, 2011

l'inauguration timide.


Passos em uma sala escura, com três velhos sofás com marcas de traseiros ainda bem visíveis, uma estante empoeirada e uma intrépida caixa de elétrons repousando sobre a mesma e o maldito apetrecho sadista com seus trinados incestuosos e seus cliques orgasmáticos “o telefone”, uma cortina de uma coloração “sangue de boi” pendurada bruxuleava belamente a frente da velha janela de metal escuro, a mesma filtrava os coprófagos raios solares que iluminavam um dos velhos sofás.

Adentro pela mesma e caminho até a porta de meu quarto, meu escudo protetor contra tudo e qualquer coisa desde que me apoderei de mais umas de minhas extensões fálicas, minha chave.

Enfim mantenho meus segredos a salvo.

Puxo vagarosamente a cadeira de meu PC, a mesma arrasta-se vagarosa sem relutar, pois a mesma não passara de uma reles cadeira, sento me puxo à aba de minha escrivaninha onde repousara o teclado negro e repleto de restos de borracha sobre o mesmo.

Não havia desligado o PC, e apenas pressiono uma tecla qualquer e como uma amante sedenta e receptiva a tela se abre em seu azul horroroso, em uma pequeníssima aba branca pisca uma barra como o ofegar de uma amante sedenta por degustar a ponta de meu chifre de rinoceronte, o estalar das teclas me leva ao âmbito prazeroso de minhas memórias levemente decompostas, aqueles “tlec’s, tlec’s” eram quase o “bap, bap” incestuoso de uma copula animalesca, aperto o orgíaco enter e a tela se esvai e revela uma tela de shuan tan, meu novíssimo mestre, a mesma se esvai como uma masoquista em seus últimos suspiros após um orgasmo explosivo que nem o tempo ousaria sodomizar.

Procuro em meus muitíssimos itens em minha área de trabalho, encontro a agenda, vejo que na mesma que era dada a hora de inaugurar meu blog, especificamente a trabalho, e lembro me seria um inicio de um novo ciclo artístico em fim peguei meu rosto, coragem e gênio e os juntei e um ritual dionisíaco e criei coragem de aventurar-me no intento de sobreviver as custas de meu gênio e minha arte de alma feia.

Passei certo tempo produzindo um portfólio descente e a procurar um estilo belo, prazeroso e que não exigisse uma vida para terminar uma única gota de meu licor espermático divino de criação genial de uma ilustração, tela ou o que quer que seja, os encontrei nas curvas fetichistas dos chifres de rinoceronte e em belas donzelas desnudas sobre uma possa de suor pelos e sangue, os mesmos formando assim uma bela e exuberante flor de romã sobre as cobertas de minha velha e cansada cama de solteiro.

Havia prometido series prum dito blog intitulado “entre pernas”, mas não posso mais fazê-las, pois agora estou sem tempo e a propósito você deve ter algo melhor do que publicar minhas besteiras não?

Bom eis aqui a minha extensão internetesca de meu gênio, espero que gostem e desejo sorte a min mesmo, pois não desejaria a mais ninguém, no meu intento de tornar-me um artista plástico e ilustrador reconhecido e que sobreviva disso.

C’est moi Zakuro Aoyama, L’surrealism et memoire, sur les petit mort.

S.D.